24
Mai 11

 

 

Passo apertado, sem medo

Sem traço, compassado

Espera, quieto …

 

Algo, Alguém, Ninguém

Um todo que tarde começa

Sem pressa.

 

Aparência tarda,

Desejo aperta,

Vontade desperta!

 

Primeiro olha,

Mais tarde experimenta,

Inquieta o desespero

Mas nada se vê…

 

Forte (aparentemente)

Débil internamente

De olhar preso e

Palavras grossas.

 

Deambula num intelecto

Próprio, numa estrada paulatina

Imaginaria.

 

Guarda para si o intimo

Nenhum lhe conhece a mente

Que rasga, que reage, que sente.

 

Num dia, sem nome,

Numa hora sem demora,

Rasga-se o Ser, do Parecer

Conta-se baixinho o que se viu,

Entre uma lágrima escondida

Ou um grito que se ouviu.

 

Catarina Portela

 

Licença Creative Commons

http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/pt/


 

Excêntricos sons sonantes

E gestos ternos destemidos

Em altas horas cheias de tudo

As presas parecem sustenidos.

Há berros, e as palavras soltas,

São o que resta das revoltas!

 

Falam de flores, de paixão, e ternura

E tão longe fica o povo da verdade

É equilíbrio, intensidade e doçura

Que regem a cura para a idade.

Onde se apazigua o tormento com palavras

Enquanto o mundo as trata como escravas!

 

Perfeito era se assim fosse

Se outrora o ontem não existisse

Agora é hora do hoje

Se o ontem a mente omitisse,

Defeituoso o traço que se escreve

Aparenta um esboço, que não se esquece.

 

Em breve tudo o que agoniza evapora

O vento vai, e leva-a embora (insegurança)

Talvez o que se anseia

É apenas, que apenas fique

Que dê alma,

Ou apenas a desperdice.

 

Desliza-se com uma suavidade

(bem medida)

Para que de si Nasça uma Vida!

Venha o Tornado, Demo e Inferno

Que asas nos levam a toda a parte

Não há maior dom, que esta arte!

 

Tudo o que era, deixa de Ser.

Tudo o que pode ser, está em frente.

Atrás fica o sonho do que seria

Assim muda um pequeno ventre

Não se fala, não de pede,

Apenas se sente.

 

 

 

 

 

Catarina Portela

 

Licença Creative Commons

http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/pt/


04
Abr 11

Se de sonhos, a vida é feita

Adormeço então perto do chão

Encostada ao frio que me cansa

Amparada pela revolta de um não

Te puder ver, na plenitude do teu ser

- Não me deixes agora,

- Não partas de vez!

 

O silêncio do Adeus aparece inquieto

As palavras histéricas entoam parvas,

Não me largam, não me deixam

Não se apagam com meras águas

limpas...

A mente, que de tão machucada

Apenas sente,

A dor de ver fechado um pedaço de carne

Que arde quieto sem dó ou piedade!

 

Não se vê o ar findar,

Não se vê o breu fechado em madeira

Não se sabe se a luz vai brilhar...

Ou se esmorece com a poeira.

 

Esfria-se o espaço,

Enquanto a vida se esquece,

Que um dia respiraste!

Que um dia sofreste!


29
Mar 11

 

Após Anos e Anos e Anos a escrever, no meio de milhões e milhões de Blogs, eis que a SAPO me encontra e me coloca em DESTAQUE :) No meio de tantos blogs que já fiz, foi aquele que menos escrevo que mereceu o Destaque!!! Foi o de poesia...

 

http://pedacosmeus.blogs.sapo.pt/  - PEDAÇOS MEUS

 

A vida surpeende-me, e a Sapo também! :) :) :)

 

Obrigado Sapo.

 

destaque da sapo


07
Mar 11

A vida é cómica, sarcástica e ingrata,

A vida é tudo o que temos

É nada do que desejamos.

 

Quem nada tem, tudo quer

Quem tudo quer, pensa que nada tem.

É uma contradição constante

Uma irritação desgastante.

 

É difícil dizer adeus

É dizer ver chorar

É difícil Crescer

Quando tudo o que se deseja

É Parar…

 

Vida difícil quando paras:

E percebes, tão só, que a vida é respirar,

Um bater do coração,

Uma pulsação,

Um efémero momento preso,

Numa mente em confusão.

 

Talvez a vida não seja o que eu quero,

Nem o que tu queres,

No entanto todos queremos apenas e somente,

Viver…

 

(que o digam, todos os que já partiram…)

 

Catarina Portela


19
Jan 11

 

Eterna

A hora que sem demora

Faz desabrochar o momento

Sem consentimento

Permanece a flutuar em memórias

Sem imaginar porque vai,

Não sei porque fica.

E se intensifica.

 

Eterno

Cada traço não completo,

Que repleto de incerteza

Vive na despreza de sentir

Sem impedir o possuir

De brincar com a razão

Afinal, tens-me, ou Não?

 

Eternas

As etéreas sensações

Que pairam sobre a mente

E quem sente, diz que não esquece.

O cheiro, as palavras, o arrepio

Que renasce a cada vivencia idêntica.

 

Permanece estática,

Sem voz que a defenda

Sem humano, que se arrependa

Sem cordas para embalar a ligação,

Sem corpo, ou alma, ou sequer coração.

 

Eternos ficam todos os que partilham o nosso sentir

Sem nada que os faça partir, ou persistir…

 

São eternos, todos eles.

Eternos

 

 

Catarina Portela


27
Nov 10

 

Lá vai o tempo em que falava tudo aquilo que me apetecia,

Logo, muito é aquilo que não digo ...

e em mim morre muito do que foi, e não disse.

 

Lá vai a hora, em que o sossego era o senhor da noite

A cama o aconchego da vida.

Tempo em que de perdida, me sentia preenchida.

 

O tempo em que o som calado, diz tudo,

É hoje! Hoje em que a voz cansada me dói

E crónica permanece sem cura

 

Tudo o que olho é vago, intenso mas perdidamente fugaz.

Como se nada fosse eterno, e de eterno somente a memória

Não toda, mas a que resta…

 

Eterno só o que fica sem nome, sem palavras.

Não tarda, e nasce alguém na minha vida

Que permanece para além do tempo, da verdade,

Da distancia, da sorte, da morte ...

 

E eu nada posso fazer, para apagar a memória…

 

Catarina Portela


19
Out 10

(Paula é força omitida, e frequentemente destemida. É encanto quando brota um sorriso, que não se sabe de onde nasce, apenas se sabe que existe e persiste. De fortes raízes que a prendem à terra, mas com uma flexibilidade de que a permite voar, Paula é um segredo fantástico a desvendar.
Paula é mais que imagens, mais que... frases soltas e letras amarradas. Paula é o ser mais incoerente que conheço, pelo simples facto de dançar quando chora por dentro...

Paula, és um mistério, que me permite questionar:
- Porque é que Deus a testa, e ela ainda o consegue perdoar...)

 

 A sua história de vida em http://vidacomoteatro.blogs.sapo.pt/40045.html 

publicado por Catarina Portela às 15:53

17
Fev 10

 

Arrancas informações para julgar
Escondes emoções para negares
Mostras força para te afirmares
Escondes fraqueza. Destreza invulgar.
 
Sim, há sentimentos que são eternos!
Não acreditas?
Sinceros
 
Teimas em fechar os olhos…
Embirras em apagar corações…
Matas esperanças. Crias ilusões.
 
Sim, acredito no amor!
Tu não?
Sabor
 
Para que vives?
Porque projectas?
Porque respiras
sem saber o que desejas?
 
Sim, gosto de Sonhar!
E depois?
Voar…

10
Nov 09

 

 
 
 
Chuva corrosiva,
Eras terna alma pacífica
E como forma de manifestação
Criou Inferno como solução,
De uma erosão qualquer
Que peca por tudo dizer.
 
Afagos já ao longe
Do tempo em que eras monge
Cuidando das pétalas de cor
Enfeitiçando-as com teu louvor
 
No dia em que alguém te bate à porta
Pronto e sem qualquer demora
Arrancas a flor, que apenas é esbelta
Trazendo quimera, a paz encerra.
 
Num rumo oposto
Ao que sempre construiu
Culpa-se em mito
E para sempre desistiu…
 
 
Em rios ímpios, de seres maravilhados
Olhando para terra, com ar de esfomeados
Tentam toda e qualquer humanidade,
Pondo fim ao momento de felicidade.
 
Perdido em terras de morte
Vagueando a sua infeliz sorte
Perceberá um dia o seu erro?
Tarde será o seu desespero!

02
Nov 09

 

Toquei-te para me lembrar
Do sabor que tinha acordar
Num desejo sem medo
Misturado em óleo ameno
 
Toquei-te quando queria
Quando não queria
Quando te deseja
Quando não te suportava
 
Silenciei-te quando te queria ouvir
Mandei-te falar quando te queria calar
Amava-te não te querendo
Queria-te sem te amar
 
Falamos do que não interessava
Do que interessava,
Nenhum intervinha.
Esquecia-se a lenda, que não existia
 
 
Corpos sem nada,
Almas sem dono,
Historias sem memória...
Vida que corre,
Em rio que namora.
 

29
Set 09

 

 
 
Ventre que carregas a ânsia de nascer.
Só é pura a tua forma de crescer.
Apelo aclamado mas não ouvido
Perdes o folgo, adeus menino.
 
Esconde-se por detrás de um manto de Ser
Aquele que não sabe o porque de esquecer.
Fecham-se portas, para se abrirem janelas.
Ouvem-se vozes, que desesperam por tê-las.
 
Lágrimas se soltam por entre a dor.
Toca a banda em seu louvor.
Calam-se os mortais, que levam flores.
São soldados da paz, que mobilizam Senhores.
 
Não há fogo para apagar
Ardem somente em desespero
Uma Cidade, Um País, Um mundo
Findou a luta, a sirene, findou tudo.
 
Ondulação que enlouquece a mente.
Leva o passado, traz o presente.
Reina a loucura de trazer à vida.
Uma nova luz, por entre a neblina.
 
 
Para que Esposende e  o País não se esqueçam de Todos os que tornam este mundo melhor.

23
Jul 09

 

 
Chorou como se não houvesse amanha…
Caiu como se não se fosse levantar
Gritou como se a solução visse já
Fechou-se para nunca mais acordar…
 
Morreu em si um pedaço de mulher
Nasceu alguém que não queria crescer
Sonhou um dia ser diferente
A vida matou-a, indiferente…
 
Desceu à Terra para se arrepender
Olhou nos olhos Homens vãos, admirada
Todos zombies em terra de nada
Já pouco havia para fazer
 
Limpou lágrimas, com dor atroz
Criou rios em Terra de Ninguém.
Ouviu-se sorrir – Não estamos sós!
Calaram-se as vozes, falou alguém.
 
- A vida não tem que ser assim!
Um poço fundo, sem fim
Vamos pintar uma nova realidade
Façam desta a vossa verdade
 
Sorriu mulher que nada tinha
Sem ajuda de um anjo
Realizou-se o desejo
Findou a agonia

06
Abr 09

 

O amor não é assim!
 
Amar não é perde-te
Perderes-te em mim
Não é um sinal
Que tudo é eterno e emocional
Não é invasão
Imortal incompreensão
Da consistência de uma relação
 
O amor não é assim!
 
Amar não é possuir
Incessantemente
Como quem vai desistir
A qualquer instante
Numa constante variante
De suares e olhares frios
Completamente sombrios.
 
O amor não é assim!
 
Amar não é falar
Sem nada dizer
Como quem parece
Esquecer
Do toque, do cheiro
Do beijo…
Não é abraçar
Quando ninguém está.
Não é chorar
E limpar lágrimas no vazio,
Ficar para sempre, sozinho.
 
O amor não é assim!
 
E na ignorância de amar
Não cresce
Quem se abandona
Não conhece
A zona que mata
De saudades
Onde se falam de verdades
Vida, e de mente sadia.
Onde se ouve horrores
Se calam em louvores
Se fundem liquefeito
Cada traço
Amor perfeito
Guarda teu pedaço.
 
Amar assim...

 

 


28
Mar 09

 

 

És mais que completo
És complexo que não posso negar.
Somos incompreensões de atitudes que tens
que temos...
E em vez de me afastar de ti,
Aproximo-me.

A essência de te ter
vai para alem da compreensão

Não és o que sonhei
Não serás o que imaginei
E mesmo assim anseio pelo dias ,
em que dormiremos os dois
sobre os mesmos problemas.

Confesso assustar-me
Por vezes em demasia
batalhas...

Tu és maior em meu coração
por isso fico
porque te encontro em mim.

Fico porque me furtas-te o ser e a calmaria
mas fazes dele o nosso mundo
E sinto que me amas todos os dias
que me abraças como se fosse o ultimo
que me desejas como a primeira vez
e que me queres proteger sempre.

E eu Amo-te sem saber porque.

E não há melhor forma de amar...


14
Mar 09

 

A minha Amiga 
lançou-me um desafio de escrever
um poema sobre "A Confiança" para o meu outro blog 
Vistos ser neste espaço que guardo os poemas,
decidi publicá-lo neste aqui mesmo.
Espero corresponder às expectativas.
 
 
 
 
Cair, e não saber levantar
Ter alguém ao lado para amparar
Olhar nos olhos e entender
Que não há motivos para sofrer
 
Onde a alegria é partilhada
A dúvida é enfrentada
E irreflectidamente te entregas
Sem porquês, e não cegas!
 
Já deste tudo, A volta ao mundo.
Ficas-te quando ninguém ficou
Limpaste-me lágrimas, que ninguém limpou.
 
Sorri apenas com tua presença
Ao redor só havia indiferença
Eras a luz em caminho escuro
Bússola, quando tudo era inseguro.
 
És um todo, que aprendi a elogiar
O tempo me fez valorizar
O que de melhor havia em ti
O que melhor vias em mim
 
Confiança é dar, por acreditar
Não pedir, não resistir
Não hesitar, não desiludir.
 
Confiança, é firmeza,
Segurança que podes atribuir
Solução para falta de certeza
Resolução para não desistir.
 
É pegar-te sempre na mão.
E tu, entregares teu coração.
Saber que teu nome posso gritar
Saberes que no meu ombro podes chorar
 
E os 8 bloggers desafiados a escrever um poema sobre a confiança, são:
 
 

 

04
Mar 09

 

 
A falta de contemplação do Homem vil
Enraiveceu Afrodite, que clamou seu filho
Olhando a Terra, citou o perfil:
A beleza da mortal foi seu trilho.
Eros pegou suas flechas e obedeceu.
Eros olhou o Ser mais feio e escolheu.
 
Em Terra, Psique era admirada,
A mais amada, a mais bela.
Cada uma de suas irmãs, já casada,
E seu pai, preocupada com ela.
Psique, seu homem não encontrava,
Psique. Seu destino assustava.
 
Eros ofuscado com seu encanto
Conduziu Psique a um magnífico Castelo
Qual não era seu espanto
Porventura nem sabia se era Belo.
Eros, um capuz te cobria o rosto
Eros, amor cego, amor louco.
 
Psique, garantira jamais ver seu semblante,
Irmãs odiosas fizeram com que quebrasse promessa.
É noite, leva a luz. Capelo levanta hesitante
Distraída queimou-o, e o sono de Eros cessa.
Grita: O amor só sobrevive com confiança!
Saiu correndo. Findou com a aliança.
 
Psique destroçada, arrependida
Procura auxílio no templo de Afrodite.
 - Quatro trabalhos para encontrares a saída!
(Tu, que meu filho feris-te)
Afrodite, sua beleza queria findar
Afrodite, desejava Psique desgastar.
 
Separar grãos, lã de ouro encontrar. Fácil, com auxílio.
Demandar água da nascente Esfinge
Presente na mais alta montanha. Ai que desafio!
Pedir beleza à maligna Perséfone, mas esta se cinge.
Psique desgastada decide ensaiar,
Pelo esforço que Afrodite lhe fez causar.
 
Cai em sono profundo…
Odioso, este seu mundo!
 
Eros curado e enamorado
Clama pelos afagos de sua amada
Percorre toda a Terra amedrontado
Ao ver sua Alma penada!
Beleza na caixa repôs
Amor etéreo expôs.
 
Zeus concedeu a união
Psique já não era mais mortal.
Eros pegou Psique pela mão.
Amor e Alma, união divinal.
Assim fosse toda e qualquer aliança
Haveria, entre os homens, mais esperança.

 

 


25
Fev 09

 

Aliança com Pandora
Findou com a esperança,
Partiu toda e qualquer escora
Desgostoso fim que alcança.

Distante é a tua voz
Ruído que já não velo
Ensejo partilhado a sós
Perdido, pois já não prezo.

Arcaico e já esvanecido
Progrides no mesmo local!
Triste ser, lânguido
Pecas por seres ancestral

Mãe das Musas, Mnemósine,
Que advertis-te para o logro
Não há um Deus que redime!
Arderam penosas com o fogo….

A origem do que és
Do que fui, do que sou
Procuro-te de lés a lés!
Mnemósine, onde estou?

 

---------------------------------------------------------------------------------

 

Caixa de Pandora - É algo que gera curiosidade.

Segundo a Mitologia Grega Pandora , aquela que possui todos os dons, foi dada de presente a Epitemeu, por Zeus que desejava vingança.

Com ela trouxe uma caixa que guardava todo o mal da humanidade. A curiosidade a fez abrir, dispersando todo o mal pela Terra. Depressa a fechou. Apenas ficou na caixa " o mal" que acabaria com toda a Esperança.

 

Mnemósine - Deusa da memória, que controla o esquecimento.

Na mitologia grega aparece como um rio Lethe.

Quando os mortos presentes em Tártaro (Inferno) estavam prestes a reencarnar, bebiam da água do rio Lethe, para se esquecerem da vida anterior.

 


20
Fev 09

 

 
 
Perdura de membros amputados
Criança Crescida de olhos tristes
Como nunca antes vistes
De desgostos perfurados.
                
Sádica forma de estupro
Que sem dó furtas-te douro
Olhar por que morro.
Findou como sopro
 
Ergue-te do Ermo
Ingénua criatura que bradavas outrora,
Oh tempo que demora
Tanto que espero, que enfermo!
 
Ver-te elevar seria quimera
Recuar seria tontice
Se apenas a sorte te sorrisse
E somente te prendesse à terra
 
Suplico-te que continues o trilho
Cambaleando por entre os calços da vida
Não é encantada, não é linda…
É só Paraíso quando minto. 

29
Jan 09

 

 
 
Não me acordem
Deixem-me sonhar que é possível
Realizar o impossível!
Restaurar a desordem.
 
Deixem-me sofrer
Com o que digo necessário
Construir um santuário
Chamar-lhe edificação, Polimento
Guardar tudo em esquecimento
 
Deixem-me acreditar
Que não será complicado
Que não será sempre…
Inesperadamente ausente
Ai que esperança em tê-lo presente
 
Deixem-me imaginar
Torna-lo realizável
Lutar
Sim, sou incansável!
 
Eu sei que apenas a meus olhos
É lindo
Deixem-me cega
Sorrindo.
 
Mas não deixem que me matem
Que desatem, que me explorem
Para uma qualquer vontade
Que me encha de maldade
 
Arderia tudo em mim
Seria simplesmente o meu fim…

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