04
Abr 11

Se de sonhos, a vida é feita

Adormeço então perto do chão

Encostada ao frio que me cansa

Amparada pela revolta de um não

Te puder ver, na plenitude do teu ser

- Não me deixes agora,

- Não partas de vez!

 

O silêncio do Adeus aparece inquieto

As palavras histéricas entoam parvas,

Não me largam, não me deixam

Não se apagam com meras águas

limpas...

A mente, que de tão machucada

Apenas sente,

A dor de ver fechado um pedaço de carne

Que arde quieto sem dó ou piedade!

 

Não se vê o ar findar,

Não se vê o breu fechado em madeira

Não se sabe se a luz vai brilhar...

Ou se esmorece com a poeira.

 

Esfria-se o espaço,

Enquanto a vida se esquece,

Que um dia respiraste!

Que um dia sofreste!


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